(27.08.2010)
Passou-se o tempo da razão, se é que ele um dia existiu.
A verdade é que (quase) todos nós somos podres.
Fazemos o bem, muitas vezes, para desencargo de consciência.
Justificamo-nos perante as pessoas, para mostrar o quão bom somos, divulgando uma imagem que, muitas vezes, não condiz com a verdade.
Preocupamo-nos com o que ocorre a milhares de quilômetros de distância, mas sequer damos o mesmo carinho e atenção às pessoas que vivem debaixo do nosso teto.
Preocupamo-nos demasiadamente com o nosso futuro, com os nossos projetos pessoais, e nos esquecemos das pessoas. Até quando isso é positivo?
Onde está aquela velha pureza, nos atos, nos gestos e nas palavras?
É de se envergonhar.
O mundo está lentamente se definhando, até um novo momento de ruptura. Espero que não venha. Mas, se chegar, que a humanidade tenha uma nova chance, ainda que alguns creiam não existir “nada de novo debaixo do sol” e que sequer existirá algo, um dia. Muitas vezes me vejo pensando nisso, por mais pessimista que seja.
Precisamos evoluir. Estamos dispostos?
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