quinta-feira, 29 de julho de 2010

(Sem título)

(30.07.2010)

Eu queria escrever uma canção aos pobres e a todas as pessoas sofridas,
que acordam cedo para o trabalho
e molham de suor suas camisas.
Que chegam tarde aos seus lares
e não negam atenção à família.

Eu queria escrever uma canção aos pobres e a todas as pessoas sofridas,
que são exploradas na rua,
mas suportam com valentia.
Que não destinam o dinheiro da comida
às garrafas de bebida.

Eu queria escrever uma canção aos pobres e à todas as pessoas sofridas,
carentes de bens de luxo,
mas ricas em alegria.
Que não podem viajar pelo mundo,
mas o conhecem em demasia.

Eu queria escrever uma canção aos pobres e a todas as pessoas sofridas,
que encontraram a felicidade
na simplicidade da vida.
Que protegem os seus corações
da ilusão da cobiça.

Eu queria escrever uma canção aos pobres e a todas as pessoas sofridas,
que não lamentam a pobreza,
e não invejam a burguesia.
que vivem do trabalho dos seus braços,
pois não conhecem a preguiça.

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